“Pelo Batismo nós
fomos sepultados com Cristo na morte, a fim de que, como Cristo foi
ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também nós vivamos vida
nova” (Rm 6,4).
É
isso mesmo: Pelo Batismo que nos salva morremos e ganhamos uma vida nova. Somos
mergulhados na morte e emergimos pelos méritos de Cristo. E se pelo sacramento
recebemos o sinal deste mistério, como que a semente da vida nova, ao longo de
nossa vida temporal devemos assumir o compromisso de tornar esse sacramento uma
realidade encarnada em todo o nosso ser, tornando-nos outro Cristo.
E
esse é um processo de contínuas mortes, seguidas de ressurreições.
“Afeiçoai-vos às coisas lá de cima, e não às da terra. Porque estais mortos e a
vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Mortificai, pois, os vossos
membros no que têm de terreno: a devassidão, a impureza, as paixões, os maus
desejos” (Col 3,2-3.5). Tudo o que é terreno precisa morrer.
“Em
verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caído na terra, não morrer,
fica só; se morrer, produz muito fruto. Quem ama a sua vida, perdê-la-á; mas
quem odeia a sua vida neste mundo, conservá-la-á para a vida eterna” (Jo 12,
24-25).
Todos
nascemos de modo semelhante, mas como é diferente a morte de um ímpio da morte
de um santo. A primeira é cheia de tristeza, encarada como o fim. A segunda é conduzida
em paz, assemelha-se a um novo nascimento, e gera frutos de esperança, fé,
conversão,... Porque na verdade quem está com Cristo, não morre. Como disse
Jesus: “Quem crê em mim, não morrerá jamais” (Jo 11,26). Quem é de Cristo passa
pela cruz como trampolim para a ressurreição. Mortifica-se na carne, mas a sua
vida está escondida em Deus.
O
fruto do pecado é a morte, mas o fruto do Batismo é a ressurreição. Eis o
caminho de salvação que Jesus abriu para nós! Aleluia! Portanto não tenhamos
medo. Se com Ele morrermos, com Ele viveremos!
Carina Marin Nardello
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